Histórico das Rotas

Histórico da Estrada Real e seus caminhos.

Em meados do século XVIII já eram muitos os caminhos que conduziam às minas de Minas Gerais, mas também muitos eram os seus descaminhos. Para evitar estes descaminhos a Coroa Portuguesa determinou que o ouro e os diamantes deixassem as terras mineiras apenas por trilhas outorgadas pela realeza, que receberam o nome de Estrada Real.

Inicialmente, o caminho ligava somente a cidade de Paraty às províncias auríferas do interior de Minas, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto (Caminho Velho). No entanto, a Coroa Portuguesa percebeu a necessidade de um trajeto mais seguro e rápido ao porto do Rio de Janeiro, surgindo então o Caminho Novo. Ainda no século XVIII, surgiram outras trilhas para exploração dos diamantes – o belo Caminho dos Diamantes. Um caminho alternativo entre Ouro Preto e Barão de Cocais, onde os Bandeirantes pensavam descobrir ouro, foi chamado de Caminho de Sabarabuçu.

Cercados de natureza exuberante e por pessoas acolhedoras, hoje estes caminhos levam seus visitantes a conhecer belos atrativos de cada cidade, a cultura, a história e até o passo a passo daquele maravilhoso pão de queijo servido com um delicioso café quentinho ao pé do fogão a lenha.

Com 1600 km de extensão, além de sua importância como eixo principal do ciclo do ouro, a Estrada Real exerceu papel fundamental no desenvolvimento político, cultural e socioeconômico do Brasil.


Tamanha riqueza transformou a Estrada Real na maior rota turística do Brasil, que abriga algumas das mais belas paisagens do mundo.

Aqui uma descrição da rota, das cidades, do pontos turísticos e da história.
Fonte: http://institutoestradareal.com.br/


CAMINHO DOS DIAMANTES (Diamantina a Ouro Preto)

O Caminho dos Diamantes passou a ter grande importância a partir de 1729, quando as pedras preciosas de Diamantina ganharam destaque nas economias brasileira e portuguesa. Além da história de seus municípios, da cultura latente e da gastronomia típica, o Caminho dos Diamantes destaca-se pela beleza natural.

Atrativos que somam aventura, natureza, história e cultura dão o tom das viagens pelo Caminho dos Diamantes da Estrada Real.  O viajante percorre 395 quilômetros divididos em 18 planilhas na companhia da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e de suas paisagens exuberantes.

Para quem percorre o caminho dos Diamantes no sentido Diamantina – Ouro Preto  178,3 Km serão entre subidas curtas e longas, sendo uma das mais longas é a do trecho entre Itapanhoacanga a Santo Antônio do Norte, mas como um todo o nível de exigência física é menor.  Boa parte dos percursos existe poucas opções com áreas sombreadas, principalmente entre Diamantina a Bom Jesus do Amparo.

Para quem percorre no sentido Ouro Preto - Diamantina dos 395 km 173,3 Km oscila entre subidas curtas e longas, sendo uma das mais longas é entre Santo Antônio do Norte a Itapanhoacanga  e Serro a Diamantina, mas como um todo o nível de exigência é maior física é maior.

Normalmente os viajantes gastam em média 7 dias para percorrer de bicicleta e 20 dias a pé, mas isso varia com o tom que o turista que dar para a sua viagem.

Dos 395 quilômetros 26 % estão asfaltados(105,9 km), e 0,5 % de trilha(2 km). Os outros 73,5% é de estrada de terra (289 km).

Trechos que tem asfalto ou trilha

São Gonçalo do Rio das Pedras – Milho Verde – Serro = 30,6 Km em asfalto

Serro – Alvorada de Minas = 18,8 Km de asfalto

Tapera - Conceição do Mato Dentro = 10 Km de asfalto

Itambé do Mato Dentro - Senhora do Carmo = 15,2 km de asfalto 

Ipoema – Bom Jesus do Amparo = 13 km de asfaltado

Bom Jesus do Amparo - Cocais = 7 km de asfaltado

Santa Bárbara - Catas Altas= 2 km de trilha

Mariana – Ouro Preto = 11,3 Km de asfalto

(Fonte: http://www.estradareal.tur.br/caminho-diamantes)

===================================================================

Diamantina:




O trecho segue pela Serra do Espinhaço:



E sempre observando o Pico do Itambé:


Uma visita interessante, se não, obrigatória é a Gruta do Salitre:


Os diversos povoados no caminho, sempre com igrejas e capelas, são cheio de histórias e merecem muitas fotos e paradas para conhecer:


É possível encontrar trechos com o calçamento original da época imperial:



Mais fotos:




Povoado de Milho Verde:



Três Barras:


Serro:


Itaponhaganca:


Morro do Pilar:


Morro do Caraçá:




Mariana:






Ouro Preto:




Congonhas: