15/09/2014 - Milho Verde a Conceição do Mato Dentro

Café da manhã, muito bom, muito pão, bolo e pão de queijo, praticamente almocei.



 Fotos da Pousada do Sr. Morais:



Adesivos colados!

Lubrificar corrente, montar a tralha,tirar a foto e pé na estrada.

Ainda em Milho Verde, visitei o chafariz da cidade:

E a Capela do Rosário:

Essa capela é cheia de segredos quanto a data de sua construção. Acreditava-se que era do século XIX, mas pesquisadores afirmam que ela foi erguida nos anos 50. Não há documentos que ajudem a datar precisamente a construção, mas relatos de moradores mais velhos confirmam que antes de 1950 não existia a capela.

E só andando no interior para encontrar essas pérolas:




Na saída de Milho Verde, fica a Cachoeira do Moinho. Um dos moinhos ainda funciona, constatei isso vendo que estava trancado e havia milho triturado do lado de fora.








A dificuldade nessa região é que a todo momento dá vontade de tirar fotos, e é uma aventura fazer isso com calor de 40 graus, tem que escolher o lugar para parar a moto, as vezes manobrá-la poucos centimetros (ou muitos) para o descanso cair naquela depressão ou naquele morrinho no chão, tira luva, tira óculos, tira capacete, poe tudo em cima da moto, pega a máquina, e assim vai. Depois, da foto, faz tudo ao contrário. A dureza é o seguinte, depois que você tira a foto, anda 200 metros, faz uma curva e..? Aparece uma paisagem mais bonita que a anterior... ai... lá vamos nós de novo... calor de 40 graus, escolhe lugar para parar a moto.................








No Serro passei rápido, carimbei o passaporte, pela numeração na lista da pousada, vi que Karla , Rosa e Robertão já haviam passado por lá. Só tirei uma foto da Capela de Santa Rita, cartão postal da cidade e segui em frente.

Capela de Santa Rita


Vista das ruas de Serro


Mais igrejas

Em Alvorada de Minas fui procurar a Cachoeira da Campina, pelos meus mapas seria fácil, mesmo assim perguntei... e ninguém sabia o local. Por instinto segui por uma estrada, perguntei, e nada de alguém saber. Desisti.

Na volta era horário da molecada ir para a aula, no momento em que passei em frente a um ponto de ônibus a meninada fez um alvoroço. Então parei, foi uma festa com um monte de perguntas. Aproveitei e distribuí para cada um os folhetos de identificação precoce de câncer infantojuvenil, instruí a eles levarem para suas mães.

 Meninada alegre de Alvorada de Minas

Mais igrejas


Marco à direita, segue à direita.


Até Conceição do Mato Dentro, foi só pilotar e fotografar. A estrada, mais alta permitia ver toda a serra ao redor, paisagem difícil de colocar nas fotos.

Negona ficando vermelhona.


Não adianta, as retas são poucas.


Sombra ajuda a cada uma hora.

Lá do alto, as serras.


Aqui de perto, o areião, querendo te vender um terreno.


Segue o marco.


Campanha e colaboradores, juntos na trilha.

Passei por Itapanhoacanga, vi uma placa de cachoeira com uma seta, mas passei reto... desconfiei que a Cachoeira da Campina era por ali, mas se perdesse tempo procurando de novo, não chegaria em Conceição do Mato Dentro para encontrar a turma. Passei Santo Antônio do Norte (ou Tapera), carimbei o passaporte e segui adiante, pois não havia atrativos a visitar.

Mais igrejas, não lembro onde.



E quando passo, as moças correm para a janela me ver!



E continuam lá! É difícil ser bonito!

Chegando em Conceição do Mato Dentro, enviei mensagem para os amigos, para ver por onde eles estavam, quem chegasse primeiro reservaria a pousada, como não tive resposta, pois o celular deles devia estar fora de área, procurei alguns locais para pernoitar e aí encontrei um problema; na região há uma mineradora, Anglo American, que explora minério de ferro na região, e as pousadas da cidade sempre ficam sem vagas, e o preço vai para absurdos R$ 130,00, no mínimo. Consegui ficar na Pousada Pallitos, chorando bastante ficou mais barato, reservei 4 apartamentos, descarreguei a moto e fui visitar o Balneário de Águas Quentes e o Salão de Pedras, além de tentar descobrir onde era o caminho para a Cachoeira do Tabuleiro.

Balneário de Águas Quentes: sinceramente, horrível, não merece gastar tempo. Nem desci da moto, tirei umas fotos e fui embora. É um local com cara de abandonado, pequeno e sem nenhum atrativo além de um riozinho com piscinas feitas de concreto.

Balneário de Águas Quentes

Conceição do Mato Dentro não é uma cidade pequena e pacata como eu pensava, o movimento das ruas é intenso, há muito congestionamento por causa do excesso da carros das mineradoras e metade da cidade estava em obras de canalização de água e esgoto, ou seja, uma bagunça. Já comecei a perder a sensação de tranquilidade e segurança que tive nas cidadezinhas anteriores.

Santuário Bom Jesus do Matozinho


Para chegar no Balneário, e depois Salão de Pedras já tive que passar por dentro de um bairro onde o povo não tinha mais aquela simplicidade do interior, já era tudo cara de cidade grande. Pedi informações a uns rapazes, tipo "e aí mano?", de óculos escuros, bonezinho de aba reta, brincos... um deu a informação e o outro falou assim olhando para a moto: "XT, legal"!

Salão de Pedras: merece uma visita rápida, para descansar na sobra das pedras maiores e tirar umas fotos. Havia uma família com 2 carros acampando ali. Mas não demorei, achei tudo muito deserto para ficar ali dando sopa sozinho.

Alto do Salão de Pedras



Alto do Salão de Pedras


Alto do Salão de Pedras


Alto do Salão de Pedras

Fui atrás do caminho para a Cachoeira do Tabuleiro, para já saber por onde ir amanhã cedo. Mas desisti, o trânsito ficou infernal, com pare-siga dentro da cidade. Não havia espaço para costurar entre os carros e muitos ônibus das mineradoras, fiquei preso por uns 20 minutos e andar 3 quarteirões, muita confusão. 

Preso no congestionamento


Preso no congestionamento

Ainda deu tempo de procurar o Mirante da Serra da Ferrugem, até há placas indicando a direção, mas é tipo: "é daquele lado", digo isso porque depois não há mais placas, fica difícil. Subi o morro, andei bastante, começou a descer.... achando que errei, voltei e entrei em uma saída estreita de terra que levava a um "mirante", na verdade é só um morro sem vegetação, de onde se via a cidade toda, mas não era um lugar que passasse segurança por ser bem abandonado, nem desci da moto e fui embora. Se for ali, não vale à pena.

No posto de gasolina, não havia combustível, então resolvi ir direto para a pousada. Os amigos não chegaram, não deram notícia e o dono da pousada precisava dos outros 3 apartamentos, pois havia gente interessada. Fui ver as mensagens no celular e eles avisaram que estavam na Serra do Cipó e não iam mais fazer a ER, pois a Karla continuava não muito bem.

Portanto, a trip agora é solo, até o fim!

Amanhã... Cachoeira do Tabuleiro!

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Para quem quer saber um pouco mais de Conceição do Mato Dentro e seus atrativos turísticos, segue um vídeo bem legal:



Dicas:
Em Milho Verde há mais cachoeiras, com acesso a pé, encontre-as no site: http://milhoverdemg.wix.com/guia

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